Era uma vez um homem chamado Ricardo. Ele tinha 31 anos e construía esculturas, mas ele não tinha muito sucesso, e por isso não ganhava muito dinheiro.
Um dia Ricardo ficou muito doente, porque até nas frias noites de Inverno ele ia para a sua garagem construir mais esculturas! Como ele estava doente foi perdendo os fãs (devido à sua ausência) e quando melhorou a primeira coisa que fez foi levantar-se da cama, beber um chá e ir imediatamente ao banco, pois ele já não tinha nada na sua cozinha. Quando chegou lá reparou que tinha menos de quinhentos euros na conta (500€), aí ele ficou tão preocupado que foi logo para casa descansar…
E aqui vai começar a nossa história…
Em casa…
Ricardo: - Mas o que é isto? Cartas… Não costumo receber cartas… Que estranho! Oh meu Deus! Se calhar é da agência a dizer que me vão dar uma segunda oportunidade!
Ricardo foi logo para casa abrir as cartas, mas…
Ricardo: O quê?! Isto é impossível! Não pode ser!!!
De repente a campainha tocou e Ricardo foi ver quem era.
Ricardo: Oh! Manuela?! Há tanto tempo que não te via! Oh, mas olha para ti!
Manuela: Olá Ricardo! Realmente já faz hoje 7 anos, não é?...
Ricardo: Então mas como é que descobriste que eu vivia aqui?
Manuela: Foi o Paulo. Vocês são tão amigos que são é perfeitamente normal que ele saiba onde é que tu vives agora!
Ricardo: Ah, pois! Claro!
Manuela: Bem… Eu trouxe-te aqui um bolinho de iogurte…
Ricardo: Ah… Muito obrigado!
Manuela: Bem, mas… Posso entrar?
Ricardo: Ah, mas é claro! Desculpa, desculpa.
Manuela: Não faz mal! Bonita casa que aqui tens! Parece mais quentinha!
Ricardo: Ainda bem que gostas!
Manuela: E… O que é que diziam as cartas, se é que posso saber, claro.
Ricardo: Bem… sabes, é que eu trabalhava, quero dizer eu construía coisas, mas… De um dia para o outro adoeci e perdi a popularidade! E… Eu tinha acabado mesmo de chegar, fui ao banco ver a minha conta, mas…
Manuela: Mas o quê?
Ricardo: Eu vi lá que só tenho quatrocentos e onze euros na conta. (411€)
Manuela: Oh meu Deus! Mas olha, se quiseres eu empresto-te dinheiro, não me custa nada!
Ricardo: Não, não é preciso mas obrigado na mesma, eu vou procurar emprego!
Manuela: Mas olha, já que vais procurar emprego eu tenho boas notícias para ti!
Ricardo: A sério?! Conta lá!
Manuela: Eu estive a pensar… Bem, já que tu gostas tanto de animais pensei que irias gostar de saber que há uma vaga ali no veterinário!
Ricardo: A sério?! Mas isso é óptimo! Mas… Como é que sabias disso?
Manuela: É que o hospital em que eu trabalhava foi à falência e eu tive que ir procurar um emprego e olha: consegui um emprego num veterinário!
Ricardo: Mas isso é óptimo, a sério!!! Como é que te posso agradecer?
Manuela: Acho que um cafezinho chegava…
Ricardo: Oh, mas é claro! Vou já buscar!
Manuela: Com adoçante por favor.
Ricardo: Os seus desejos são ordens!
Passado 10 anos (Ou seja, o Ricardo já tinha 41 anos) tudo tinha melhorado! Ricardo continuou a esforçar-se muito por conseguir o que queria; divertir-se a construir esculturas e ganhar um bom dinheiro! Passava todo o tempo livre a construir mais esculturas!
Ricardo: Já sei! Vou convidar os meus amigos todos! Quero dizer… Todos, todos, também não… Bem, os que poderem vir que venham!!!
Ricardo foi logo a correr para o telefone convidar muita gente; A Joana, a Manuela, o Fernando, a Luciana, o Nelson, a Fátima e o Luís. Mas melhor de tudo; todos eles podiam vir, pois hoje era sábado.
Quando já todos tinham chegado…
Fátima: Então é mesmo verdade que vais comprar um barco?! Mas que bom!
Joana: Isso mesmo! Fátima, tiraste-me as palavras da boca!
Ricardo: Mas… Bem, eu queria propor um brinde aqui à Manuela, pois eu nunca teria conseguido sem a ajuda dela!
Fernando: A sério? Então aqui a nossa amiga Manuela ajudou em quê?
Nelson: Sim, então, nós também queremos saber!...
Manuela: Então, lembram-se todos do local onde eu trabalho? Bem, digamos que havia uma vaga, e como eu tinha vindo cá a casa do Ricardo, pensando que ele estava doente (para o vir ver; para ver como é que ele estava) e aproveitei que ele me disse que estava desempregado para lhe dizer que havia uma vaga, e então olha, ele ocupou essa vaga!
Joana: Ah! Muito bem… Sim senhora, bem, mas vamos lá a um brinde de champanhe!
Fernando: Claro!
Luís: Sim, vamos lá!
No dia seguinte…
Ricardo já tinha acordado e dirigia-se calmamente e muito contente para a Marina* procurar o barco certo, e ao mesmo tempo cantava baixinho:
“Um barco eu vou ter,
E estou contente com isso
O mar eu irei poder ver,
Isso deixa-me com um sorriso!”
Rodrigo: Bom dia meu senhor, em que posso ajudá-lo?
Ricardo: Bom dia, eu estava à procura do dono da Marina, sabe onde o posso encontrar?
Rodrigo: É o próprio!
Ricardo: Ah! Peço desculpa, bem, eu queria comprar um barco, isso é possível?
Rodrigo: mas é claro! Temos quarenta e dois (42) barcos à venda, e dois milhões (20000) de barcos vendidos!
Ricardo: Ah, mas parece mesmo um bom negócio!
Rodrigo: E é! Bom, por favor acompanhe-me ali até os barcos para escolher um!
Ricardo: Com certeza!
Rodrigo a pensar: “Este já está no papo, mas tenho que me certificar que ele não é da bófia* se não estou tramado!”
Ricardo: Ai Santa Maria Mãe de Deus, nunca v tantos barcos em toda a minha vida! Você deve ter aqui um bom negócio!
Rodrigo: Acredite que sim, e estes barcos Todos são 100% “naturais”!
Ricardo: Pois, acredito, acredito!...
Rodrigo: Bem, mas pode ir escolhendo, e se precisar de alguma coisa estou ali na caixa com o meu colega Leonardo.
Ricardo: OK e obrigado!
Rodrigo: De nada, e fique à vontade!
Passado meia hora…
Rodrigo: Ó Leonardo… Aquele nunca mais se despacha, não achas?
Leonardo: YA, ele está aqui há mais de uma hora!
Rodrigo: Bem, na verdade ele só está cá há meia hora… (30 minutos)
Leonardo: É uma maneira de dizer que já está cá há imenso tempo, OK?
Rodrigo: Ah… Pois, eu sabia! Estava só a… a brincar um pouco… Pois… A brincar um pouco...
Leonardo: Posso medir dois metros e dez mas não sou burro, e além disso eu tenho mil e uma (1001) razões para te mandar para a prisão, além disso foste tu que me meteste nisto, e não te esqueças que eu tenho mulher, filhos, cão… Bem, uma família, coisa que tu não tens!
Ricardo: Desculpem…
Leonardo: Sim?...
Rodrigo: Já escolheu?
Ricardo: Sim, quero o Barco RV por favor.
Leonardo: Com certeza, pode-me dizer o seu nome por favor.
Ricardo: Ricardo Almeida Viegas.
Rodrigo: Muito bem, vamos lá ver… Portanto, o carro RV custa quatro milhões por favor.
Leonardo: Quatro milhões?!
De repente Rodrigo pisara o pé de Leonardo.
Leonardo: Ah, pois… É mesmo, quatro milhões meu senhor!
Ricardo: Muito bem, aceitam cheques ou tem que ser cartão de crédito?
Rodrigo: Sim, aceitamos cheques!
Ricardo: Só mais uma pergunta: E quanto custa pôr o meu barco ali na Marina?
Leonardo: Oito mil euros.
Ricardo: Ah… Oito mil euros… Mas isso depende dos dias ou é mesmo por ficar lá?
Rodrigo: Depende dos dias.
Ricardo: Muito bem, mas quanto custa para dois (2) meses?
Leonardo: Seis (6) mil euros.
Ricardo: OK, estou disposto a pagar seis mil euros para pôr o meu novo barco na Marina durante dois meses!
Rodrigo: Muito bem, e digo-lhe já que fez uma óptima escolha em relação ao barco que escolheu!
Ricardo: Obrigado!
Leonardo: Bem, aqui tem o seu cartão, mas olha, preste atenção que daqui a vinte e oito (28) dias tem que renovar o seu cartão, OK?
Ricardo: Claro, mas… agora como é que meto o meu barco na água?
Rodrigo: Não se preocupe com nada, vamos agora mesmo chamar o nosso amigo Rui. Ele tem uma máquina muito grande que irá transportar o seu novo barco à água!
Ricardo: Ah, muito obrigado! Mas isso vai demorar muito?
Leonardo: Não, cerca de vinte (20) minutos.
Ricardo: OK, então eu vou ali ao café “CONCHA MARITIMA” comer um gelado e volto daqui a 20 minutos, pode ser?
Rodrigo: Claro!
Ricardo: Obrigado mais uma vez!
Rodrigo: Obrigado nós.
Quando Ricardo saiu da Marina…
Leonardo: Finalmente que ele se foi embora, mas agora, qual é o plano? Porque é que disseste que o Barco RV custava Quatro Milhões?
Rodrigo: Relax que aqui o “mano” tem tudo controlado!
Leonardo: Ah, espero bem que sim, mas ao menos não me ponhas nesse plano que como eu já te disse…
Rodrigo: Eu tenho uma família, pois, pois, tu tens uma família toda boazinha, mas eu não sou família; eu não tenho pais, animais de estimação, mulher, filhos, tios, sobrinhos, avós, NADA! Será que tu não percebes? Eu só quero ser uma pessoa como todas as outras!
Leonardo: Mas Rodrigo, pois na tua cabeça maléfica que não é aí a armar confusão que vais conseguir ser uma pessoa normal!!!
Rodrigo: Mas olha, felizmente eu tenho uma televisão que me mostra o que se passa no mundo!
Leonardo: E o que é que se passa no mundo?
Rodrigo: O que se passa é que há cada vez mais vilões no mundo! Mas tu não… TU PREFERES SER O BONZINHO DE PORTUGAL A SER UMA PESSOA NORMAL!
Leonardo: Que bem! Rimou: Portugal com normal!
Rodrigo: POIS, POIS, MAS TU NÃO PERCEBES QUE OS MEUS PAIS ADOTIVOS NUNCA TIVERAM DINHEIRO PARA ME PÔR NUMA ESCOLA! Tu não… Eu tive que trabalhar 2 anos INTEIRINHOS SÓ PARA CONSEGUIR UMA TELEVISÃO BOA! Leonardo: Pois, eu compreendo isso, mas… Pedias a algum amigo que te emprestasse dinheiro ou isso… Sei lá…
Rodrigo: TU NÃO PERCEBES NADA, TU ÉS UM BURRO!
Leonardo: Olha lá, eu não admito faltas de respeito!
Rodrigo: MAS OLHA, Ó BOZINHO… Eu não tinha amigos… Não tinha respeito… Não tinha lealdade… NEM MESMO UMA MULHER QUE COZINHASSE PARA MIM! NADA! Tu não… Tu sempre viveste num palácio… Pais multimilionários… Família… Estudos…
Leonardo: Olha, vamos mas é parar com isto e chamar o Rui para ir pôr o Barco RV na água!
Rodrigo: Tens razão, mas era suposto EU ter as boas ideias e TU as más!
Leonardo: Mas repara: Tu nunca tens ideias!
Passado muito tempo Ricardo ia todas as manhãs andar no seu lindo Barco. Mas passado 28 dias Ricardo teve que ir à Agência de Barcos renovar o cartão, mas quando ele queria entrar na Marina surgiu um pequeno problema…
Ricardo: Ó meu Deus, mas porque é que este cartão não está a dar? Se calhar estou a pô-lo ao contrário mas com o outro cartão eu ponha-o assim e dava!... O melhor é experimentar outra vez!...
Então Ricardo, quando reparou que aquele cartão não dava mesmo resolveu ir chamar o Rodrigo e Leonardo.
Rodrigo: Ó! Sr.Ricardo, então? Está a gostar de navegar ali com o seu barco?
Ricardo: Hum… Estava…
Leonardo: Mas aconteceu alguma coisa?
Ricardo: Bem, é que o cartão que vocês me deram não funciona, eu tentei, tentei e tentei e nada! Não consigo, podem ver que aconteceu alguma coisa?
Leonardo: Com certeza, o cartão por favor…
Rodrigo: Não, não Leonardo, não te canses, vai fazer o que tens a fazer que eu vejo o que se passa com o cartão!
Leonardo: OK chefe.
Rodrigo: Bem… Deixe cá ver… Ó NÃO! Você! Você estragou este cartão! Eu confiei em si! Agora eu quero uma indemnização imediatamente; no mínimo 56 mil milhões, ouviu?!
Ricardo: Bem, eu peço imensa desculpa, eu não queria… Bem, eu nem o deixei cair, eu não lhe fiz nada!
Rodrigo: Agora PAGUE!
Ricardo: Mas eu não tenho esse dinheiro… Quero dizer, pode me dar um tempo para eu o arranjar ou alguma coisa?...
Rodrigo: RÁPIDO! OU EU CHAMO A POLICIA!
Leonardo: O que é que se passa chefe?
Rodrigo: NADA… ABSULUTAMENTE NADA! FOI SÓ ESTE IMBECIL QUE ESTREGOU ESTE CARTÃO PRESEOSISSIMO QUE CUSTOU 698 MILHÕES DE CONTOS!
Leonardo: Mas chefe esse cartão só custou 130 euros!
Rodrigo: ESTE NÃO IMBECIL, EU COMPREI ESTE CARTÃO PARA O NOSSO MELHOR CLIENTE! MAS ESTE SENHOR TRAIU A MINHA CONFIANÇA! POR ISSO PASSE PARA CÁ O DINHEIRO!
Ricardo: Bem… 596 mil euros chega?
Rodrigo: Claro que chega, agora vá e não volte, vá, fora daqui!
Ricardo: Mas e o meu barco?
Rodrigo: Eu quero lá saber do seu barco, agora vá EMBORA, OUVIU? VÁ, XÔ!
Ricardo foi para casa a chorar, pois tinha gasto um dinheirão numa coisa que usou durante muito pouco tempo e que ainda por cima depois teve que pagar ainda mais!
E cantou:
“Estou muito arrependido…
Não sei o que fazer…
Estou a ficar na miséria…
Tenho que arranjar algum lazer…”
Em casa…
Ricardo: O que é que eu faço?... Bem, Ricardo, controla-te, tu não és nenhum bebé chorão! Vou convidar a Manuela para vir cá a casa, isso mesmo!
Quando Manuela chegou…
Manuela: O quê?! Mas aconteceu mesmo isso… Ai, desculpa Ricardo…
Ricardo: Não, então tu não tens nada que pedir desculpa, eu já me sinto uma criança; cheio de energia!
Manuela: Assim é que é! Fazes muito bem!
Ricardo: Pois…
Manuela: Mas isso foi mesmo ali na Marina?! E como é que se chamavam os homens?
Ricardo: Não me lembro muito bem, mas acho que um era Rodrigo e o outro Leandro ou Leonardo, não, era mesmo Leonardo: Era o Rodrigo e Leonardo!
Manuela: O QUÊ?!
Ricardo: Mas o que é que foi?
Manuela: Ricardo esses tipos são assaltantes de bancos!
Ricardo: Desculpa?! Agora é que eu não estou a perceber! Assaltantes de bancos?!
Manuela: Bem, eu vou te contar uma pequena história: Há pouco tempo um homem com… bem, mais ou menos 88 anos…
Ricardo: Espera aí! Tu não me estas a querer comparar com um homem de 88 anos, pois não?
Manuela: Claro que não, mas agora cala-te e ouve: Bem, ele tinha acabado de ganhar o Euromilhões e então ele decidiu ir à Marina comprar um barco, mas… Bom, não eram esses tipos que estavam lá mas sim um homem e uma mulher que foram condenados a prisão perpétua e… Felizmente foram presos pela policia, e como eles já tinham aldrabado milhares e milhares de pessoas todos elas quiseram ir vê-los serem presos, e as ultimas palavras que eles disseram foi: “As próximas pessoas a trabalharem na nossa Agência de Barcos terão de seguir os nossos passos!”
Bem, e digamos que esses, quero dizer só o Rodrigo é que é assaltante de bancos mas olha, e é assim!...
Ricardo: Tu estás a sugerir que eu vá à polícia?
Manuela: Bem… Sim.
Quando Ricardo, acompanhado de Manuela, chegou à prisão os policias disseram que iam investigar o caso, que iam estar, 6 policias de vigia na Marina, e que iam todos eles estar 100% atentos ao que se passava na Agência de Barcos.
E quando Ricardo lhes explicou aquilo do dinheiro e do barco a policia disse para ele não se preocupar pois agora que lhes tinha contado tudo ele já não tinha nada a ver com aquilo e que iria ter o barco de volta, mas, que também ia ter direito a outra Marina; grátis!
A caminho de casa…
Manuela: Bem, eu vou por aqui!
Ricardo: OK e… Obrigado por me teres acompanhado à esquadra!
Manuela: Não tens de quê. Os amigos são para ajudar! E podem ser um lazer… Se arranjasse-mos amigos só para os ter não valia a pena!
Ricardo: Pois, tens razão! Queres que te leve a casa?
Manuela: Não é preciso, obrigada, bem, mas… então até qualquer dia!
Ricardo: Pois… Até qualquer dia, fica bem! E boa noite!
Manuela: Boa noite!
Passados vários dias Ricardo foi à esquadra saber como é que as coisas estavam por ali e a policia disse que ele tinha fugido, e que pelas provas que eles tinham encontrado Rodrigo tinha fugido num barco chamado “Barco RV”.
E quando Ricardo lhes disse que o Barco RV era o que ele tinha comprado a policia ficou a pensar porque razão Rodrigo iria roubar uma coisa dele?
E Ricardo disse que só podia ser para ficar com o seu dinheiro, por isso agora quem ia querer uma indemnização era ele. E a polícia concordou.
Passado vários e vários dias a policia disse que eles estavam numa ilha abandonada, e decidiram que iam para lá de avioneta, mas que era melhor o Ricardo também ir. Depois Ricardo perguntou-lhes se podia levar uma pessoa muito importante com ele e a policia disse que achava que não havia problema.
Então Ricardo foi ligar a Manuela.
Ricardo: Olá Manuela, sou eu, o Ricardo.
Manuela: Ah! Olá Ricardo, tudo bem?
Ricardo: Sim, tudo, e contigo?
Manuela: Também, mas telefonaste-me a propósito do quê? Aconteceu alguma coisa?
Ricardo: Bem, eu queria perguntar-te uma coisa… Mas era mesmo melhor eu ter perguntado há mais tempo, mas só soube hoje…
Manuela: Diz lá! Estou a ficar com curiosidade!
Ricardo: OK, aqui vai: Eu hoje fui à esquadra ver se eles já sabiam de alguma coisa e eles disseram que tinham descoberto que o Rodrigo fugiu com o meu barco e agora está numa ilha abandonada e como eu vou com a policia para lá eu queria saber se por acaso (se tu não tiveres nada combinado para amanhã) poderias vir comigo…
Manuela: Deixa cá ver… Não. Não tenho nada combinado para amanhã, por isso posso ir! A que horas é?
Ricardo: Às 15.00h.
Manuela: OK, e encontramo-nos onde? Na esquadra?
Ricardo: Sim.
Manuela: Muito bem, então lá estarei, OK?
Ricardo: OK e obrigado! Então até amanhã!
Manuela: Até amanhã, adeus, adeus.
Ricardo: Yes! Yes! Ela vai, ela vai! Wow! Ela vai, ela vai!
Cantava Ricardo muito contente!
Na ilha abandonada…
Sr.policia: Parem! Pegadas…
Ricardo: Pois, isto é areia, ele devia ter sido mais esperto!
Manuela: Mas eu vi num livro uma ilha abandonada que um vilão foi para lá e andou até um certo sítio, mas como era areia ele deixava pegadas, mas mais lá à frente; como já não havia
Areia as pegadas acabaram e a policia foi até lá, o vilão apareceu por trás e matou Todos os polícias!
Ricardo: Tu lês muito Manuela!
Manuela: É, acho os livros fascinantes!
Ricardo: Pois…
Manuela: Olhem! Pegadas mais pequenas! Provavelmente o vilão…
Sr.policia: Senhorita Manuela?! Por favor deixe-nos trabalhar a nós, pode ser?
Manuela: Claro, peço desculpa!...
Rodrigo: São mesmo imbecis aqueles polícias, nem perceberam que aquelas pegadas eram “falsas” pois eu fui em biquinhos de pés até aqui! Imbecis!
Sem prestar atenção ao que estava a fazer Rodrigo encostou-se a um GRANDE monte de cocos, como os cocos não estavam presos eles caíram todos e fizeram tanto barulho que a policia o descobriu-o, e como a sua pistola estava no meio de todos aqueles cocos Rodrigo não a conseguiu ver, e assim Rodrigo foi preso!
“E assim acabou esta história que também teve um pouco de romance; pensem bem no que é que aconteceu ao Ricardo e à Manuela? Claro! Casaram-se e tiveram muitos, muitos, muitos filhotes! Espertos como a mãe e bonitos como o pai! Mas isto não acaba assim; Leonardo trabalhou tanto, tanto, mas mesmo tanto para o vilão que teve direito a 600 mil milhões de contos! Acham injusto? Pois é, eu também adoraria ganhar o Euromilhões, mas a vida é assim… Só mais uma coisinha: porque é que acham que o Barco se chamava “Barco RV”? Pois é, isso é um mistério que vocês vão ter que descobrir!
Adeus e para a próxima trago mais textos, e se não forem textos… Bem, nesse caso são poemas!”
Poema dedicado a: Jorge Borges
O melhor pai do mundo!!!