quinta-feira, janeiro 11, 2007

O Nosso Amor

Todos temos um amor,

Um amor preso no coração,

Um amor verdadeiro e infinitivo até outro se aproximar.

Um amor que nos faz amar.

Todos temos um Sol só nosso

Esse é o Sol que nos ilumina,

É o amor que connosco vem ter,

É a nossa mina.

Eu que ainda sou uma pequena menina

Ainda não encontrei o meu,

Mas o meu amado pai,

É de certeza o meu Romeu.

domingo, janeiro 07, 2007

Como aprendi a andar de bicicleta

Eu aprendi a andar de bicicleta já sem rodinhas, e eu vou-vos contar como é que isso aconteceu. (Já foi há muito tempo!)
Todas as manhãs ia ao Passeio Marítimo com o meu pai e com a minha bicicleta. Treinava, treinava e treinava todos os dias, o meu pai dizia-me que ia segurar-me para me equilibrar um pouco mais, pois na altura eu tinha muito medo de cair da bicicleta, claro.
Houve uma altura em que parei de treinar durante mais ou menos um ano mas ia sempre ao largo (é assim que eu lhe chamo); um sítio largo e redondo onde eu e a minha irmã hoje, nestes dias, vamos para lá andar de skate e bicicleta, mas, continuando... Eu ia para o largo ver a minha irmã andar de bicicleta para ver se eu conseguia aprender a andar olhando e para ver se ganhava coragem para dizer ao meu pai que já me podia largar para eu arriscar e tentar andar sozinha.
Mas, passados muitos dias voltei a treinar cheia de confiança convencida que desta vez eu iria ter mais coragem! Mas, acreditem que sofri muito com isso: num dia cheio de sol em que eu tinha ido para a praia treinar com o meu pai eu disse-lhe que queria tentar sozinha numa descida mas, não consegui travar e bati com a roda da bicicleta nas calças brancas duma senhora que se zangou muito quando viu as suas calças tão sujas. E depois aquela senhora disse-me: “Menina, olha que tens muita sorte por eu não ir dizer nada aos teus pais, percebeste?”.
Eu fiquei tão assustada com o tom de voz daquela senhora que fui contar o que tinha acontecido. E pedi ao meu pai para virmos para a praia no dia seguinte.
E assim foi. No dia seguinte voltei a tentar andar de bicicleta sozinha naquela descida, mas certifiquei-me de que não vinha ninguém a subi-la.
Desci aquela descida e depois tentei virar mas caí, tentei outra vez com ainda mais medo e não caí! E foi assim que depois tentei andar mesmo sozinha num sítio sempre para a frente com algumas curvas mas ainda não estava completamente pronta para isso, por isso fui-me embora.
Tentei mais uma vez passado muito tempo, o meu pai estava-me a agarrar para eu não cair e para me equilibrar. Mas eu já estava a ficar preocupada porque já tinha tentado tantas vezes e não conseguia que pedi ao meu pai para me largar e ele largou-me e… CONSEGUI! Fiz aquilo tudo sem medo, pelo contrário, com coragem!
E foi assim que aprendi a andar de bicicleta, sozinha. Mas claro que também agradeci ao meu pai por me ter ajudado a equilibrado.
E agora já ando de bicicleta completamente “na boa”.

Agora quero aprender a andar de patins!