domingo, maio 01, 2011

Mãe...

Quem não se lembra de ter 3 anos,
E monstros no armário,
Chorar pela noite fora,
Sentir-se solitário?

Correr e gritar,
Até mais não poder,
Ter uma Mãe para reconfortar,
Alguém a quem recorrer...

As histórias de dormir,
As princesas de encantar,
Quem se não lembra de adormecer,
Com a voz da Mãe a soar?

Ter um arranhão, sarampo,
Voz rouca para falar,
Mas quem, no entanto,
Nos tentou ajudar?

Quem se chateia, sem chatear,
Quem levanta a voz, sem gritar,
É o amor da Mãe,
Que nunca vai acabar.

A minha tem essas características,
Mais extrema importância.
Quem, quando vê a sua?
Não corre com ânsia?

Dar de si antes de pensar em si

Solidariedade é concretizar
O sonho de um dia melhor,
Perdoar quem merece
Sem guardar rancor.

Tolerância em abundância,
É ajudar o vizinho,
Relembrá-lo constantemente
De que não está sozinho.

Quem menos que nós tem
Vive na esquina de um armazém,
Merece também a oportunidade
De um gesto de solidariedade.

Em pouco texto reside
Um conjunto de emoções,
Mas o Mundo em que nos encontramos
É um poço de tentações.

Com isto pretendo dizer que tudo pode acabar,
Num ápice, pestanejo, ou mesmo num olhar,
Por isso ajudemos os necessitados,
Não para sermos recompensados,
Mas na esperança que um dia melhor
Habite a Terra
Em redor.